Rio Carolina, Rio Ada Sempre!

A Comunidade de Rio Ada vem passando por um período de grandes provações nos últimos três anos. Poucas vezes, desde que o município foi emancipado em 1961, a localidade deixou de ter um representante na Câmara de Vereadores. Nesta legislatura (2009-2012) foi uma delas. Com isso, são visíveis as dificuldades que a comunidade vem enfrentando com os serviços públicos, especialmente aqueles ligados à manutenção das estradas e ao apoio aos agricultores.

 O fato mais grave que ocorreu recentemente foi a perda de parte do território do município de Rio dos Cedros, o trecho chamado de “Rio Carolina”, juntamente com as famílias que ali residem, para o município de Pomerode.  A discussão é antiga com o IBGE – Instituto que faz o recenseamento e confere os limites dos municípios. Todas as Administrações Municipais anteriores , independente de cores partidárias, sempre se mantiveram firmes na posição da manutenção daquela área como Rio Ada-Rio dos Cedros, nunca permitindo a mudança, uma vez que nas escrituras das propriedades e nas certidões de nascimentos dos moradores sempre foram registradas com essa origem. Infelizmente, no último censo (2010) não houve força e nem vontade política para que assim continuasse. Dessa forma, foi consentida e efetivada a mudança. Assim, Rio Ada ficou menor, tendo reduzida a sua área territorial e a sua população.

Mas, isso foi apenas no papel, porque muitos moradores do Carolina, agora, mesmo considerados como munícipe Pomerodenses, ainda esperam que isso se reverta.  Eles se consideram Riocedrenses. Vão continuar mantendo os vínculos de amizade, companheirismo e de relações comerciais, que possibilitaram a construção de uma linda historia de muita tradição desde os tempos dos seus antepassados na época da  imigração. Esse fato, se não for revertido, no futuro, muito provavelmente dentre outras coisas será lembrado assim:  “. . . a comunidade de Rio Ada perdeu o Carolina porque não teve nenhum representante na Câmara de Vereadores e na Prefeitura defendendo os seus interesses . . .”